Notícia

Conheça as novidades

18 de jun

Proibidas pela FIFA do uso de certas palavras, empresas se viram para falar da copa - sem mencioná-la



 
Em 5 de Junho de 2012 foi assinada a Lei Geral da Copa, que definiu as regras para a realização do Mundial de 2014 no Brasil (também válidas para a Copa das Confederações de 2013). Essa lei contém artigos sobre os valores dos ingressos, as férias escolares e feriados, a situação dos aeroportos e do trabalho voluntário, entre outros.
 
Além disso, a FIFA requisitou, junto ao INPI (Instituto Nacional da Propriedade Intelectual), pedidos de registro de certas palavras, imagens e expressões que não devem ser usadas comercialmente até 31 de Dezembro de 2014. Os únicos que podem utilizar abertamente tais palavras são os patrocinadores oficias da Copa, parceiros da FIFA e apoiadores nacionais.
 
Dentre os mais de 200 requisitos estão o nome do mascote da Copa, Fuleco; os logos da Entidade, do FIFA Club, das Confederações (como a CBF) e de todas as Copas do Mundo; o nome do evento acompanhado do ano, ou mesmo nome das cidades sede (como Natal 2014, que pode causar problemas próximo ao período festivo); e o slogan “Juntos num só ritmo”.
 
Com todas as restrições, que se infringidas podem acarretar processo judicial, as empresas não patrocinadoras tiveram que se virar para criar campanhas que fizessem referência à Copa, mas sem propriamente mencioná-la. Algumas escolheram focar apenas dos jogadores, outras simularam partidas em lugares inusitados, e outras ainda criaram histórias espetaculares que envolvem até clones.
 
Bons exemplos são a Nike, que criou duas campanhas incríveis:
 
A Winner Stays (Quem Ganha Fica), que conta a história de adolescentes que, durante uma partida amadora para decidir que time fica com o campinho, se transformam em seus ídolos do futebol e jogam uma partida que acaba de um jeito muito inusitado. Vale a pena conferir!
 


 

E a The Last Game (O Último Jogo), na qual os jogadores “originais” (entre eles Neymar, Rooney e Cristiano Ronaldo) são substituídos por clones perfeitos, que não arriscam e tem jogadas 100% seguras. Ronaldo entra em cena para salvar o futebol de que todos gostam, o que resulta no jogo do título.
 


 

Outra empresa que se deu bem na hora do improviso foi a TAM. Dona de um comercial simples mas bem elaborado, o Catimba, os jogadores brasileiros que jogam no exterior têm estrangeiros tentando impedir seu embarque à todo custo, o que faria com que eles perdessem a partida, levando o Brasil a ter menores chances de vitória na Copa.
 


 

E por último, mas não menos importante, Beats by Dr. Dre. No “The Game Before The Game”, jogadores mundiais (com foco no Neymar) ouvem músicas em seus Beats antes de entrarem em campo, como uma forma de se prepararem para o grande jogo que tem pela frente.